Finalmente, acho que encontrei o caminho, ou talvez o caminho tenha vindo até mim. Toda a angústia, toda a raiva de viver desvaneceu-se. Já não tenho mais medo de mim, nem de ti, nem de ninguém. As perguntas que tinha, mesmo as mais rebuscadas, já têm uma resposta, não definitiva, mas suficiente para permanecerem viáveis durante muito, muito tempo. Há uma, apenas uma pergunta á qual não vou nunca ter resposta, mesmo que seja a resposta mais convincente, nunca, nunca vai ser aceite por mim, nunca vou perceber o porque! A pergunta é: “ Porque é que não havia ninguém?”
Ainda sinto falta de ar, aperto, borboletas no estômago quando penso nisto. Quão mau eu era para não ter nada, ninguém? Porque é que tudo se revela agora e tão depressa que quase me passa ao lado? Terei mudado eu assim tanto? Penso que não, continuo o mesmo, embora com as mudanças normais de alguém que cresce, mas não do modo que parece, do modo que era e do modo que é. De facto, neste momento a minha vida está estável, em todos os sentidos. Não sou mais chamado de “o gordo da escola”, “o presunto”, mas sim o Brinco, que ao que parece mete meio mundo a rir, Brinco em quem já depositam alguma confiança. Haja Deus, algum dia esta página ia virar, algum dia tinha que ser o dia e hoje é o dia!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
(im)Perfeito
Ninguém vê as batalhas que estamos a enfrentar e a verdadeira razão por que lutamos ou fazemos o que fazemos. Ninguem percebe as nossas razões sem razão, ninguem ouve as nossas palavras mudas. Nós todos temos histórias que poderiam quebrar qualquer coração, até o mais forte e todos nós somos soldados desta batalha perdida. Nós tentamos demasiado ser perfeitos demais. Eu sei que muitos de vocês acham que eu não sou perfeito, e eu acho que não sou perfeito também. Mas pensar desta forma, somos todos imperfeitos Perfeitamente! Um dia vencemos esta batalha.
domingo, 15 de maio de 2011
Hoje!
Hoje não quero ficar sozinho, os teus olhos podem até não ter o mesmo brilho, a tua voz pode já não chamar mais o meu nome, mas tu, tu podes ficar neste maldito tempo, maldita saudade maldita hora. Cruzava os sete mares, Perdia mil noites, ligava todas as luzes, apenas para encontrares o meu caminho! Não estás no meu horizonte, e cada vez te vejo mais distante. Mas por tudo que passamos, por tudo que vivemos, continuas a estar comigo, e agora sei que não vou ficar sozinho!
(Algures perdido no meu computador com cerca de meio ano *.*)
(Algures perdido no meu computador com cerca de meio ano *.*)
terça-feira, 8 de março de 2011
Obrigado
Vida? Viver? Já há muito que esqueci como se conjuga esse verbo! Se a vida foi feita para viver, feita para aproveitar então o que eu tenho não é digno de se chamar vida. As luzes que me iluminavam há muito que já fundiram, as folhas que vou calcando enquanto ando melancolicamente pelos passeios, há muito que murcharam. Como posso eu querer ser alguém se no meu interior me sinto como sendo ninguém? É isso que me sinto, ninguém.” Nem música, nem tu, nem ninguém acalma o que sinto neste momento. Nada acalma o que estou a viver, apenas queria ser como tu nada. Queria ser nada!”
Este texto tem cerca de um ano, encontrei-o, e neste momento, não me identifico de todo com ele. Foi a partir daqui que a minha vida mudou, e agora sim, já sei conjugar este ver, o verbo viver no pretérito PERFEITO!
Já tive bastantes provas de amizade, mas talvez uma das maiores, tenha sido na noite de 6-3-2011, onde alguém bêbado me diz o seguinte:
“Brinco, eu sei que estás com as dietas, mas não faças dessa merda um bicho, se queres emagrecer, se te sentes bem, eu apoio-te. Mas nunca ponhas em causa a minha amizade por ti por seres assim, até podias ser o maior obeso do mundo e eu te tivesse de ir buscar a casa com uma grua, por mim era igual!” O Joni bêbado diz coisas deste género, e que têm o maior sentido, mas tal como ele diz, todos o dizem e são todos vocês que pensam isto, que eu amo!
Obrigado <3
(a parte escrira entre aspas (" ") é da autoria da senhora minha mãe)
Este texto tem cerca de um ano, encontrei-o, e neste momento, não me identifico de todo com ele. Foi a partir daqui que a minha vida mudou, e agora sim, já sei conjugar este ver, o verbo viver no pretérito PERFEITO!
Já tive bastantes provas de amizade, mas talvez uma das maiores, tenha sido na noite de 6-3-2011, onde alguém bêbado me diz o seguinte:
“Brinco, eu sei que estás com as dietas, mas não faças dessa merda um bicho, se queres emagrecer, se te sentes bem, eu apoio-te. Mas nunca ponhas em causa a minha amizade por ti por seres assim, até podias ser o maior obeso do mundo e eu te tivesse de ir buscar a casa com uma grua, por mim era igual!” O Joni bêbado diz coisas deste género, e que têm o maior sentido, mas tal como ele diz, todos o dizem e são todos vocês que pensam isto, que eu amo!
Obrigado <3
(a parte escrira entre aspas (" ") é da autoria da senhora minha mãe)
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Ana Paiva
never ever, because i'll walk right by your side. holding on your hand on this long ride, crossing all the bridges and climb all the mountais. i'll be here, i'll be you friend, i'll be your adviser, i'll be everything you need when you need, because i love, i'll always love you. and if one day our lives separate, remember this and the feeling that will forever unite us!
Corro para ti pensando que o mundo vai acabar, olho-te nos olhos que nem sempre me mostram a imagem que quero ver. A tua cara apagada dos dias cinzentos que te atormentam, a tua mente rodeada de sonhos muitas vezes não concretizados. A tua vida é a minha vida, para onde quer que vá, mesmo que nunca mais te veja, vou-te ter presente para sempre.
(inglês escrito por ela, Portugues escrito por João Brinco, eu mesmo)
Corro para ti pensando que o mundo vai acabar, olho-te nos olhos que nem sempre me mostram a imagem que quero ver. A tua cara apagada dos dias cinzentos que te atormentam, a tua mente rodeada de sonhos muitas vezes não concretizados. A tua vida é a minha vida, para onde quer que vá, mesmo que nunca mais te veja, vou-te ter presente para sempre.
(inglês escrito por ela, Portugues escrito por João Brinco, eu mesmo)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Eu em construção
Não sei se faço mal ou se faço bem. Sei que apenas faço! Não me perguntem porque, nem eu tenho a resposta para essa pergunta, eu próprio me questiono eu próprio tenho dúvidas. Pergunto se tudo o que senti valeu realmente a pena, se tudo o que passei, mais tarde vai ser reconhecido. Neste momento sinto-me perdido, sinceramente preferia não ter sentimentos, nestas situações, preferia ser um mero espectador da vida e não a personagem principal! Pensei que era para sempre e eu queria que fosse para sempre mas neste momento preferia que nunca tivesse “acontecido”. Não sei em que acreditar ou em que me guiar, apenas estou sem respostas, sem opções e quase todo o meu corpo está prestes a explodir. Sinto-me preso no ar, por algo que me esmaga, como tentando atingir o coração e desfazer todo o amor que lá dentro existe, desfazer a pouca felicidade que algum dia consegui construir, neste momento sou um eu em construção.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Quem te tem, tem tudo
Eu sinto os meus olhos abrirem e fecharem por várias vezes, tentando escapar à fúria das gotas de chuva que parecem durar toda a noite. E então decido abrir os braços e fechar os olhos por mais do que milésimos de segundo e sentir o que é realmente viver. Viver não é propriamente andar à chuva, mas ter coragem de o fazer sem nos preocuparmos com consequências futuras. Viver é aquilo que tu me fazes aprender o significado quando com uma única palavra tua tens a capacidade de me fazer sorrir quando mais ninguém parece conseguir fazê-lo. São pessoas como tu que entram na minha vida de repente, sem sequer pedir licença e quando vou a ver já causou uma grande revolução. São pessoas como tu que aparecem na hora certa, no momento em que mais precisamos de alguém com palavras amigas conversas sérias, onde percebo que és especial por algum motivo. São pessoas como tu que fazem a vida valer realmente a pena. Quando se pára para pensar na vida, são pessoas como tu que me mostram o quanto é importante sonhar sem esquecer que lá fora existe um mundo e nós fazemos parte dele. Hoje posso não ser dono das palavras, hoje posso ser apenas um rapaz que decidiu enfrentar a chuva, mas hoje acima de tudo percebi a importância de fazer com que todas as coisas, por mais pequenas e simples, valham realmente a pena. Porque se o passado não volta, o presente não pára de avançar. Eu posso não mover montanhas, posso não ter tinta suficiente para mudar a cor do céu, ou simplesmente posso não ser alto demais para tocar a Lua, mas sem duvida sou grande, quando tu, com uma simples palavra me fazes sentir GRANDE!
(Carolina Miranda)
(Carolina Miranda)
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