terça-feira, 5 de outubro de 2010

Até ao fim!

Não mudes o jeito que pensas de mim, Vivemos da mesma história! Não posso continuar o mesmo, sim algum de nós irá ser o culpado. Vivemos a vida sem ideais, sem limites, sem caminhos, sonhamos depressa demais, temos os nossos combates transformados em Azul e preto. Vivemos as nossas vidas, partilhamos todo um mundo de ilusões e desilusões, corremos desenfreados pelos passeios das ruas e calcamos as folhas secas. Andamos por becos milhares de vezes caímos em milhões de mentiras. É verdade, morri por ti, aposta a tua vida como o faria sem me questionar se o faria de novo. É necessário mais que uma ideia, mais que uma pessoa para encarar esta luta. Não me tentes confundir, eu percebo tudo, uma coisa que tens que saber é que possuis a minha mão e sem nunca olhar para trás chegámos tão longe, foi para isto que nascemos e é para isto que estamos vivos e é assim que mantemos nosso lado para pagar. É difícil permanecer o mesmo, tenho vitórias, tenho derrotas, mas acredita, estarei contigo até ao fim!

(Ao contrário do que possam pensar este texto não épara ninguem em especial! )

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Eu"

Olá .. Hoje venho "desabafar" algo que já não consigo sentir... nem sei bem se é desabafar, se é uma despedida, um até já, sei lá... hoje, não vou pensar se o texto fica bem escrito, se tem erros ortográficos, se tem a mais ou a menos um ponto final, uma virgula... sim afinal estou farto de certas coisas.. Não me peçam para ter calma, porque é coisa que não consigo ter, a calma já não reside em mim como antes, não peçam nada! Eu, já não sou o mesmo, já não sou o Brinco de antigamente, já não quero saber das mesmas coisas, já não tenho os mesmos gostos, os mesmos pensamentos, as mesmas atitudes… No fundo tenho um estranho dentro de mim. Acordo de manhã e o que vejo no espelho, sou eu, mas não o que gostaria de ser. Passo levemente o polegar sobre os meus lábios, secos, quase gretados, numa manhã onde o sol se esconde atrás das núvens ... acabara de acordar. Faço-o pensando no sonho que um dia a imagem reflectida seja diferente! Gostava de ser uma pessoa que não vive-se tão agarrada ao passado, queria ser aquele que todas as pessoas olham e gostam, que toda a gente fala, ou então não, apenas queria ser uma pessoas normal, se me sinto anormal, é porque “vocês” me fizeram acreditar nisso. Passam segundos, minutos, horas, dias, semanas. Estar em baixo torna-se rotina, é o meu dia-a-dia. Não consigo contornar isto. Supostos amigos viram quando preciso deles, outros desiludem, outros preferem ver-me cair. Vejo-me num mundo de mentira, onde a maioria brincou comigo quando eu pensava que tudo era verdade. Tentei, procurei um caminho, pensei que era eu que estava enganado em relação a tudo. Mas não, tudo se tornou como eu nunca pensei que se tornasse!
Sinto que estou no meio de um sismo, onde tudo está a desabar á minha volta!
Porque tudo se começa a perder de um momento para o outro? Porquê? Estou tão farto de estar aqui, farto de ter medo de tentar, medo de ser apenas um alvo dos outros. A minha mente está ocupada, a minha voz calada quando só me apetece gritar, fugir, desaparecer antes que seja tarde. Os meus braços a muito que perderam a força necessária para me conseguir levantar, cada vez mais me sinto a afundar, sinto que tenho a mãos atadas e nada as pode desatar, sinto um nó, um nó no estômago cada vez que penso no que sou. Não quero que tenham pena de mim, não quero que pensem que sou uma vítima. Com estas palavras todas, com estas redundâncias todas, apenas quero dizer que me odeio, quer por dentro, quer por fora! Odeio a minha voz, o meu cabelo, a minha cara, o meu sentido de humor muitas vezes estúpido, as minhas pancadas, odeio tudo profundamente, estou longe de me considerar normal e cada vez vejo esta hipótese desmoronar-se a minha frente. Prefiro estar sozinho, no meu canto, assim não incomodo ninguém nem vos faço perder o vosso tempo comigo. Neste momento estou numa guerra comigo mesmo, estou numa guerra onde a minha arma é uma mão cheia de nada, uma guerra onde dificilmente sairei vencedor. Já não vivo apoiado na ideia de que a minha vida vai ter um final feliz, essa ideia enterrei-a á muito nos recantos dos meus sonhos. Eu? Quem sou eu? Perdi a ideia de quem sou, apenas quero viver a minha “vida”, um dia, tratarei de sair daqui, de ficar longe de tudo e de “voltar” a ser eu.

domingo, 15 de agosto de 2010

Se amanha eu ja não estiver cá?

E se eu amanha já não estiver cá?
Talvez ate fosse melhor para todos! Não? Vejamos, não tinham que levar com a minha estupidez e com a minha inutilidade todos os dias. Não aturavam mais o João que só diz porcaria e que basicamente é um palhaço! Ou então, por outro lado, era mau, já não tinham um alvo para atingir, já não tinham com quem gozar, já não tinham quem insultar. Sei que há gente que gosta de mim e que me quer ver bem, mas é incrível como os que nos querem por abaixo é que prevalecem na minha mente e me levam, muitas vezes a não saber o que fazer. Já me passou de tudo pela cabeça, sim tudo mesmo, mas não tenho coragem de acabar com aquilo que nunca devia ter começado. São voçes que com essas bocas infelizes me deitam abaixo, eu tenho tido forças para aguentar isto tudo, mas estou a começar a desistir, estou a começar a desistir de tudo! Ás vezes pergunto que mal fiz eu para me dizerem certas coisas, é por ser gordo? Feio? Estúpido? Posso ser isso tudo, mas não justifica o que me dizem e que me deixa sem conseguir respirar. Já passei muitas noites sem dormir á custa do que me dizem. Sempre enfrentei tudo com o maior sorriso que posso dar, pois o que não mata fortalece. Mas neste momento só penso que mais vale “queimar logo do que me ir apagando aos poucos”, porque é isso que me está a acontecer, estou-me a apagar, embora não pareça tudo em mim está mudado. Tudo o que não me afectava, agora afecta de uma maneira perturbadora, tudo isso fica na minha cabeça e não há forma de sair. Se eu me tenho aguentado é porque ainda tenho amigos que me querem bem e é por eles que ainda tenho alegria, é por eles que ainda quero viver. Pode parecer cobardia da minha parte querer acabar desta forma, eu próprio punha em questão como é que alguém podia chegar a tal ponto, mas chega a uma altura que a cabeça já não pensa. Parabéns, se era isto que queriam, conseguiram, conseguiram fazer o que eu pensei que fosse impossível acontecer. Só agradeço a todos os que me apoiam, juro-vos que isto tudo que me vai na cabeça se vai resolver, a bem ou a mal, mas vai! Até há uns tempos eu tinha um lema de vida “viver cada dia como se fosse o último” pode ser que um dia destes seja mesmo o último. Então e se eu amanha já não estiver cá? …

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

SASHA

É difícil descrever alguém como tu, talvez porque és o melhor que tenho na vida, tenho tanto para dizer sobre ti, mas neste momento as palavras faltam-me. Contigo sinto-me invencível, como se nada me pudesse deter, nada me pudesse fazer mal, a tua presença é tão importante como respirar. Não dá para estar longe de quem amo, por isso não consigo estar muito tempo longe de ti! Estou pronto para tudo, estou pronto para o que der e vier, só não estou pronto para perder alguém como tu. Não te quero deixar longe, quero-te presente em todas as etapas da minha vida, fazes-me bem, melhor que qualquer remédio, as tuas palavras são o meu remédio natural, só de olhar para ti fico distante de tudo que me possa deixar em baixo! Por vezes és das únicas pessoas que me consegue reconfortar. O livro da minha vida já tem vários capítulos, várias personagens, tu és sem dúvida a personagem que dá a beleza a esse livro. Preciso de ti, eu sei que não sou eterno, mas enquanto eu viver vou tratar de fazer de ti eterna no meu coração! Podes ficar para sempre, podes pedir o que quiseres, eu dou-te tudo, o que possa e o que não possa. “Agora eu acho que entendo
Como este mundo pode superar um homem
Como um amigo, nós superamos!
No final, eu dei minha vida para ti” Sei que não tenho sido de todo aquilo a que se pode chamar um amigo, sei o que faço e sei também que tenho sido bastante parvo! Vou tratar de mudar este capitulo da minha vida, com as mesmas personagens, mas mudar certas atitudes. Acredita que não é por mal que faço/digo certas coisas. Desculpa qualquer coisa. Sabes bem que te amo ó Russa <3

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sem titulo

Hoje, tal como em todos os outros dias desde há alguns meses, continuo a amar-te e a ter necessidade do teu amor. Porque ele fazia-me acreditar que o amor realmente existe e deve ser vivido. Fazia-me sorrir mesmo que as lâmpadas que iluminavam os nossos caminhos estivessem fundidas, mesmo que o mar onde nos conhecemos já não existisse. Tu tinhas em ti tudo o que eu sonhei. Neste momento sinto que te estou a olhar, sinto que tenho os olhos pousados em ti e nos cabelos que caiem sobre os teus ombros. Tu não me vês, não me sentes. Estás distraída com outra coisa qualquer e eu sou invisível. Não importa, continuo a olhar-te e a memorizar uma vez mais todas as tuas expressões. Por muito que tente não consigo olhar para ti e sentir-me tomado por um sentimento de arrependimento. Muito pelo contrário, quantas mais vezes olho para ti mais sinto que tomei a decisão correcta e que prefiro ser-te invisível. Um dia também tu o serás para mim. A pouco e pouco afasto o meu olhar de ti e de tudo aquilo que (não) fomos, um dia. Esse dia ficou longe e felizmente cada vez se torna mais desfocado. Não quero saber, quero esquecer todas as conversas e outras coisas que tal. Sim, esquecer. Não quero fingir que não existiram, quero, isso sim, saber que existiram e que eu fui capaz de as esquecer assim como vou ser capaz de te esquecer a ti. Digo que foste do melhor que me aconteceu, mudaste a minha vida, mas talvez assim seja melhor para todos! Já deixei de olhar para ti, agora resta-me esquecer todos os teus movimentos. Já não me lembro do teu riso nem do teu olhar, estou no bom caminho. Não quero saber de mais nada teu. Tu seguiste o teu caminho e eu seguirei o meu sem me lembrar de que um dia foste o mundo para mim e que agora não significas mais nada senão “passado”.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O fim é o principio de tudo

Estou preso a memórias que quis guardar. Hoje, sinto-me derrubado, detido e até acorrentado a algo que agora já não consigo esquecer. Fiquei perdido por entre esperanças e sonhos, acreditei que tudo se resolvia sem eu ter que me esforçar muito por isso. Para mim o mundo parou, mas os dias passam sem eu me aperceber. Perdi-me entre sonhos infantis e agora estou perdido no meio do nada. Por isso vou, levo comigo o que me pertence, as memórias arrancá-las-ei eu um dia, quando os meus braços voltarem a ganhar força.
Vai sem acalentar esperanças, pois há muito que deixei de ser um sonhador apoiado na fé de que há finais felizes e histórias de amor verdadeiro. O amor até pode existir, mas levaste contigo a crença que restava em mim em relação a esse sentimento devastador

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Nosso Mundo

Ando à procura de algo parecido com o que vivemos e temos. Não encontro nada, nem um momento que possa ser comparado às nossas vidas com uma história em comum. Talvez porque as nossas mãos dadas diziam mais do que frases. Vamos desenhar o nosso mundo, vamos assentar a poeira que se levanta com o vento, neste mundo de cinzas, mas que é só nosso. Ainda vejo a paisagem, embora o céu não seja azul. Se me deres a mão, reconstruímos os telhados que antes arderam, vamos limpar as cinzas e pintar o nosso céu de azul. Vamos viajar neste oceano que banha o nosso mundo, vamos ver os barcos afundados que levaram os nossos problemas. Vamos esquecer o outro mundo, aquele mundo que pertence a milhões e milhões de pessoas e apenas estar no nosso mundo. Neste nosso mundo que é exclusivo e que nada nem ninguém poderá entrar nele. Talvez, talvez o tempo tenha apagado parte do que vivemos. Se eu te pedir para vires comigo, vens? Quero deixar de pensar que a sombra que passa constantemente por mim sejas tu. Sinto raiva, raiva de mim por ter deixado o nosso abraço a meio. Eras tu que me fazias acreditar que o amor existia, eras tu que me fazias levantar de noite a pensar que eras tu a acordar-me, sonhos… Hoje recordo-me do passado que nunca tivemos e do futuro que quero reconstruir, contigo ou não.